Às vezes é meio difícil relaxar em meio a esse duelo de interesses.
Foram
sete dias, quase oito, que realmente passaram rápido. E o resultado é
que sinto que meu corpo voltou mas meu espírito continua lá. Minha mente
insiste em empurrar para longe todos os pensamentos sobre problemas e
obrigações, dando espaço apenas às imagens e pensamentos do que vi e
vivi entre os dias 13 e 21 do mês de dezembro do ano da graça de 2019.
Muitas dessas imagens registradas em fotos e vídeos, felizmente.
Talvez
não seja o momento apropriado mas quero registrar neste texto uma frase
que acabei de cunhar. Lá vai: Toda grande viagem começa e termina com
uma série de inconvenientes que somente os aeroportos e os aviões são
capazes de proporcionar.
Feito registro, vamos falar da viagem propriamente dita.
Nosso
destino foi novamente a Bahia e mais uma vez a Costa do Descobrimento.
Programamos Praia do Espelho, Caraíva e Trancoso. Necessariamente nesta
ordem.
Chegamos
em Porto Seguro por volta das 19hs do dia 13/12 mas, entre desembarque,
recuperação de bagagem e aluguel do carro (que já estava reservado),
acabamos caindo na estrada depois das 20hs.
A
Praia do Espelho, em Curuípe, pertence à Trancoso que por sua vez,
pertence à Porto Seguro ou algo assim. Partindo de Porto Seguro, há duas
formas de chegar à Trancoso. Direto pela BA101 ou via Arraial d’Ajuda,
pela balsa.
Via BA101, a distância para a Praia do Espelho é de 91km dos quais 20km por estrada não pavimentada.
Via
Balsa, a distância encurta para 60km porém pode haver espera e filas,
além do fato de que cobra-se algo em torno de R$ 20 por travessia. Valor
que pode variar nos finais de semana e na alta temporada. Passar pela
vila de Arraial d'Ajuda pode ser outra vantagem dessa opção de caminho.
O
tempo de viagem é equivalente nos dois trajetos então. Minha opção é
sempre via rodovia. Especialmente na volta, para evitar surpresas na
balsa e minimizar o risco de atrasos e problemas no embarque.
Até o trevo de Trancoso, a estrada é pavimentada e razoavelmente conservada. Dali em diante, por ser área de preservação ambiental, é a chamada “estrada de terra”. Não é das mais confortáveis de se trafegar mas está longe de ser ruim ou impeditiva para carros comuns. Por se tratar de uma rota turística importante para a região, máquinas fazem a manutenção da via periodicamente. É evidente que longos períodos de chuvas fortes podem mudar essa condição a qualquer momento, pelo menos temporariamente. Faz parte.
.
Para chegar com tranquilidade no estacionamento das pousadas da Praia do Espelho é necessário observar alguns pontos de referência pelo caminho. Especialmente à noite, que foi o nosso caso. Não se deve confiar cegamente no Waze ou Google Maps e o mais correto é pedir referências à pousada. É importante saber ainda que, de Trancoso em diante, pode haver problemas com a cobertura de sinal de celular.
Já conhecíamos a Praia do Espelho de um passeio bate-volta que fizemos em outra oportunidade. Ficamos imaginando como seria acordar naquele lugar, tomar um café da manhã tranquilo à beira mar, enfim. Dessa vez, a ideia era ficar alguns dias hospedados lá e buscar justamente este tipo de experiência. Da quase exclusividade do lugar ao amanhecer e do completo sossego que o fim de tarde e noite trazem a um lugar como aquele.
Ainda queríamos, dar uma chegadinha em Caraíva e, quem sabe, esticar um pouco mais até Corumbau. Depois, na segunda etapa, passar alguns dias em Trancoso.
Nos hospedamos na Pousada Enseada do Espelho que é muito bem avaliada e recomendada. Simplesmente sensacional. Nossa acomodação com vista mar era impecável. O atendimento é fantástico e o ambiente da pousada super legal. A gerente Adriana é muito simpática, a funcionária Neusa bastante atenciosa, assim como todos os outros funcionários.
O café da manhã é farto com interessantes opções de pães e bolos e tortas salgadas, além de todos os itens que fazem um bom café da manhã. Sem falar na surpresinha, servida diretamente na mesa, ao final do café. No primeiro dia, um creminho de abacate, no segundo um cocadinha com lascas de coco fresco, no terceiro dia um sorvetinho de creme, refrescante e saboroso e, no último dia, um bombonzinho de chocolate.
Saiba mais: POUSADA ENSEADA DO ESPELHO
Os dias no Espelho foram lindos e de muito sol. De vez em quando, aparecia alguma nuvem passageira, chovia rapidamente e, em dez minutos, o sol abria novamente.
A praia é um dos principais cartões postais desta região de Porto Seguro e tem esse nome por conta do reflexo das águas durante a maré baixa. É famosa principalmente por suas águas claras e emolduradas pelas belas falésias brancas e avermelhadas, reunindo belezas naturais e o charme e rusticidade dos estabelecimentos pé na areia. Realmente um cenário surpreendente que a colocou algumas vezes na lista das praias mais bonitas do Brasil.
Contemplar toda essa beleza de cima é uma oportunidade que o turista não pode perder. Até onde sei, há dois mirantes que proporcionam um visual incrível da praia. Um deles está bem atrás da nossa pousada. A sempre simpática Neusa nos deu a dica. Nos fundos da pousada há uma escadaria que leva ao alto da falésia onde está o mirante. Ela nos disse que eram apenas 40 degraus. Na verdade são 70.
Como ninguém vai ficar contando (só a gente), é melhor ela continuar dizendo que são 40 mesmo. Afinal, o impacto para que ouve é bem menor, o que acaba animando as pessoas a subirem, porque a vista vale a pena.
Nos dias em que estivemos lá, a maré baixa ocorria durante boa parte do dia e a maré alta, ao contrário, de manhã bem cedinho e no final do dia. O que permitiu um perfeito aproveitamento da praia com suas águas calmas, cristalinas e mornas.
Num desses dias, caminhando pela praia, fomos até o outro (e mais famoso) mirante da Praia do Espelho. A escadaria da falésia estava em reforma e, portanto, interditada. Então, tivemos que procurar outro caminho até o alto da falésia. Achamos rapidamente um que está do lado direito da praia, depois dos restaurantes. Um acesso de terra batida não muito íngreme mas que, por causa do solo sempre úmido, convém percorrer com cuidado para evitar escorregões, especialmente na descida.
Cedinho como era, tanto a caminhada pela praia, quanto a permanência no mirante foi de total tranquilidade. Pudemos ficar lá apreciando a vista, fazendo fotos e conversando tranquilamente sem mais ninguém para disputar o espaço. Os turistas chegam a partir das 10h30 mais ou menos e vão embora por volta das 16hs. Nesse meio tempo a praia ganha bastante movimento. Antes e depois desse horário, o lugar é só seu. Essa é grande vantagem de se hospedar lá ao invés dos passeios bate-volta.
É um lugar para descansar, se deixar relaxar e não ficar procurando muito o que fazer. É desfrutar de uma espreguiçadeira à beira mar, aproveitar o próprio mar e, no máximo, fazer uma caminhada pela praia, tanto a do Espelho como a vizinha, dos Amores.
Apesar de toda a beleza, é importante ter em mente o seguinte: Para quem está hospedado na Praia do Espelho, a estrutura de praia não é um problema, pois as pousadas já incluem no serviço. Mesmo assim, comer não é barato. Os restaurantes, tanto da praia quanto das pousadas, praticam preços que podem até pesar um pouco no bolso mas que, de certa forma, são condizentes com o “isolamento e a distância” do lugar.
Para quem vem apenas passar o dia, o custo também não é baixo. Como disse antes, os restaurantes não tem opções muito econômicas e, além disso, para fazer uso de alguma estrutura de praia, é necessário pagar por um “day use” ou um valor mínimo de consumação. Portanto, considere-se avisado e vá preparado.
Seguindo nossa programação inicial, escolhemos um dia para ir até Caraíva. Partindo do estacionamento das pousadas da Praia do Espelho, são 23km seguindo em frente na mesma estradinha que nos trouxe até o Espelho.
Caraíva fica numa península e o meio mais tradicional (pra não dizer único) de chegar lá é de canoa, atravessando o Rio Caraíva. Então, deixamos o carro na Vila de Nova Caraíva (na beira da estrada mesmo) e descemos pelo precário acesso que leva até o rio Caraíva. Uma caminhada de quase 500 metros que descortina um um belo visual do rio e da Vila, ao fundo. Foi ali que tomamos uma das canoas de nativos que passam o dia atravessando o rio, “num indo e vindo infinito”, como diria Lulu Santos.
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Em nossa primeira visita, ficamos apenas na praia da barra. Desta vez, tivemos a oportunidade de conhecer melhor a simpática vila, sentir a vibe do lugar, tirar foto em frente a casa famosa com a frase “Sorria, você está em Caraíva e almoçar por lá, chegamos a conclusão que, numa próxima viagem, devemos sim ficar hospedados em Caraíva. Primeiro, porque a vila é super interessante e os relatos dão conta que a noite lá também é bastante animada. Não há carros na vila. todo o deslocamento dentro da vila é feito à pé. Até 2008, nem luz elétrica havia. Como suas ruas de areia não possuem iluminação pública, a luz vem das casas, estabelecimentos e restaurantes que, somada à música ao vivo tocada nos barzinhos e restaurantes, criam uma atmosfera acolhedora e um clima perfeito para recarregar as energias depois de um dia de praia. É o que queremos conferir na próxima vez.
Nesta viagem, Caraíva foi apenas um ponto de visitação porque, depois de dar uma olhada na vila, a ideia era aproveitar o dia de sol e conhecer a ponta do Corumbau.
Como não é fácil deixar o sossego da Praia do Espelho, acabamos saindo de lá um pouco tarde e, por este motivo, foi meio difícil encontrar um bugueiro disponível para o passeio até a Ponta do Corumbau. Mas a sorte ajudou e, enquanto pedíamos informações sobre o passeio na Pousada Santo Antônio, conhecemos Diego, cujo irmão, David, era bugueiro. Após uma rápida consulta Diego nos informou que em trinta minutos seu irmão estaria disponível para fazer o passeio com a gente. Perfeito!
Diego (funcionário da pousada Santo Antônio) e seu irmão David (bugueiro), são índios Pataxós residentes na aldeia de Barra Velha. E o passeio foi bastante interessante porque, sendo um verdadeiro índio, David nos contou muitas curiosidades sobre as tradições indígenas da região. Mas ele tem um buggy, usa smartphone, as casas de sua aldeia são de alvenaria e possuem água e luz elétrica.
É realmente uma imagem bem diferente do que vem à cabeça quando ouvimos a palavra índio.
Assim como é muito difícil descrever uma paisagem, também é muito difícil descrever lugares como este. A Ponta de Corumbau é considerada uma das praias mais bonitas do extremo sul da Bahia, na chamada Costa das Baleias, com águas calmas e poucas ondas, parece o destino ideal para quem procura praias paradisíacas, tranquilidade e ambiente familiar. Entre as opções de lazer e atrativos naturais, estão o encontro do rio Corumbau com o mar, a faixa de areia que invade o oceano por cerca de 500 metros (podendo chegar a 2km na maré baixa), formando belíssimas piscinas naturais e, mais de 15 km de praias de areias brancas e mar com tons esverdeados, cercadas de coqueirais.
A melhor forma de chegar parece ser mesmo de buggy, que leva cerca de 30 minutos saindo da Vila de Caraíva.
Depois de um dia intenso de praia como foi este de Corumbau, nada como relaxar na bela hidromassagem da pousada, olhando o mar e aproveitando os últimos minutos de luz do dia.
Durante os dias em que estivemos hospedados na praia do espelho, deixamos o carro alugado estacionado numa das vagas disponíveis no estacionamento das pousadas. Porém, quando chegamos de Caraíva nossa vaga “habitual” estava ocupada e tivemos que parar em outro lugar. Até aí, nada de interessante.
Na manhã seguinte, nosso último dia (deixaríamos a pousada por volta das 12hs), durante nosso café da manhã fomos abordados pelo sr Mário (dono da pousada) com o seguinte diálogo:
Sr. Mario: - Bom dia. Por favor, qual é o carro de voces ?
Eu: - É um Uno.
Sr. Mario: - É branco ?
Eu: - Não, é prata, acho…
Sr. Mario: - Qual é a placa ?
Eu: - Ah! Não lembro, é alugado. Por que ? Está atrapalhando ? Quer que eu mude de lugar ?
Sr. Mario: - Não! É que caiu uma árvore em cima…
Enquanto eu engolia seco… ele complementou:
Sr. Mario: - Mas é branco! Acho que não é o de voces, não!
Ligeiramente tranquilizado, afinal, nosso carro não era branco, resolvi terminar o café da manhã antes de conferir se era ou não o nosso. Até porque àquela altura, o estrago já estava feito e não havia nada que eu pudesse fazer para desfazê-lo.
Mas o mistério não durou muito. Alguns minutos depois, um outro casal apareceu para o café da manhã e o Sr Mário utilizou a mesma abordagem com eles… e eles confirmaram que era mesmo o deles, um Mobi branco. E o dono da pousada pediu que eles não se preocupassem com nada porque ele cuidaria de tudo. Nada mais justo.
Sem conseguir conter a curiosidade, terminei meu café e corri lá no estacionamento pra ver o que tinha acontecido. Realmente havia uma árvore caída e o peso dela sobre os fios derrubou o poste de luz que, por sua vez, trouxe junto a parede onde ficava o medidor. Da forma como estava, não era seguro nem encostar no carro pois ele poderia estar eletrificado. Só restava ao casal relaxar e confiar que o dono da pousada realmente resolveria tudo.
O detalhe é que o acidente ocorreu exatamente na vaga em que eu havia deixado o carro todos os dias anteriores, tendo mudado de lugar apenas na última noite como mencionei antes. Por muito pouco teria sido eu o “contemplado”.
Durante os dias em que estivemos hospedados na praia do espelho, deixamos o carro alugado estacionado numa das vagas disponíveis no estacionamento das pousadas. Porém, quando chegamos de Caraíva nossa vaga “habitual” estava ocupada e tivemos que parar em outro lugar. Até aí, nada de interessante.
Na manhã seguinte, nosso último dia (deixaríamos a pousada por volta das 12hs), durante nosso café da manhã fomos abordados pelo sr Mário (dono da pousada) com o seguinte diálogo:
Sr. Mario: - Bom dia. Por favor, qual é o carro de voces ?
Eu: - É um Uno.
Sr. Mario: - É branco ?
Eu: - Não, é prata, acho…
Sr. Mario: - Qual é a placa ?
Eu: - Ah! Não lembro, é alugado. Por que ? Está atrapalhando ? Quer que eu mude de lugar ?
Sr. Mario: - Não! É que caiu uma árvore em cima…
Enquanto eu engolia seco… ele complementou:
Sr. Mario: - Mas é branco! Acho que não é o de voces, não!
Ligeiramente tranquilizado, afinal, nosso carro não era branco, resolvi terminar o café da manhã antes de conferir se era ou não o nosso. Até porque àquela altura, o estrago já estava feito e não havia nada que eu pudesse fazer para desfazê-lo.
Mas o mistério não durou muito. Alguns minutos depois, um outro casal apareceu para o café da manhã e o Sr Mário utilizou a mesma abordagem com eles… e eles confirmaram que era mesmo o deles, um Mobi branco. E o dono da pousada pediu que eles não se preocupassem com nada porque ele cuidaria de tudo. Nada mais justo.
Sem conseguir conter a curiosidade, terminei meu café e corri lá no estacionamento pra ver o que tinha acontecido. Realmente havia uma árvore caída e o peso dela sobre os fios derrubou o poste de luz que, por sua vez, trouxe junto a parede onde ficava o medidor. Da forma como estava, não era seguro nem encostar no carro pois ele poderia estar eletrificado. Só restava ao casal relaxar e confiar que o dono da pousada realmente resolveria tudo.
O detalhe é que o acidente ocorreu exatamente na vaga em que eu havia deixado o carro todos os dias anteriores, tendo mudado de lugar apenas na última noite como mencionei antes. Por muito pouco teria sido eu o “contemplado”.
Mas nosso tempo na Praia do Espelho estava próximo do fim. Aproveitamos um pouco da praia ainda pela manhã, juntamos as coisas e partimos rumo à Trancoso.
Nossa opção de hospedagem em Trancoso foi um pouco diferente das anteriores, que eram pé na areia.
Desta vez escolhemos um lugar bem perto do Quadrado. A Trancoso House - Boutique Pousada possui um conceito um pouco diferente. Junto com a chave do quarto, o hóspede recebe as chaves do portão, do salão principal da pousada e a responsabilidade de não esquecer de fechar as portas sempre que entrar ou sair e levar as chaves consigo para todo lado, claro.
Nossa opção de hospedagem em Trancoso foi um pouco diferente das anteriores, que eram pé na areia.
Desta vez escolhemos um lugar bem perto do Quadrado. A Trancoso House - Boutique Pousada possui um conceito um pouco diferente. Junto com a chave do quarto, o hóspede recebe as chaves do portão, do salão principal da pousada e a responsabilidade de não esquecer de fechar as portas sempre que entrar ou sair e levar as chaves consigo para todo lado, claro.
Contato com algum funcionário, só no café da manhã, que é servido de maneira individual, com hora marcada (pelo whatsapp). Fora disso, você entra e sai o dia todo e não vê ninguém, nem outros hóspedes. O que, por um lado é bom, porque é garantia de sossego mas por outro me passa uma certa sensação de abandono. Não há o que reclamar sobre conforto mas às vezes você quer conversar com alguém para tirar uma dúvida, pedir uma dica, enfim... Guarde tudo para a hora do café da manhã...
SAIBA MAIS: TRANCOSO HOUSE BOUTIQUE POUSADA
Sobre o Quadrado, não há muito mais o que falar, além do que já disse em outros textos deste blog (vide abaixo).
COSTA DO DESCOBRIMENTO 2018
O DESCOBRIMENTO DO BRASIL - QUADRADO MÁGICO
O que fizemos de diferente é que, pelo fato de estarmos hospedados mais perto do Quadrado do que da praia. Passamos o dia em clubes de praia.
No primeiro dia escolhemos o Casa Club Trancoso Beach Club. Passamos uma parte do dia lá. O atendimento é apenas razoável e não tinha uma vibe muito boa. Pelo menos naquele dia.
Saiba mais: CASA CLUB TRANCOSO BEACH CLUB
Já nos outros dias preferimos não arriscar e optamos pelo clube de praia da Pousada Bahia Bonita que já conhecíamos que tem uma ótima estrutura e um atendimento excelente E o melhor, pagando apenas pelo que consumir. Aliás, é de lá o melhor Ceviche que já provei na vida. Uma característica dessas praias mais badaladinhas de Trancoso é o desfile de vendedores ambulantes que passam o tempo todo oferecendo passeio a cavalo, brincos, colares e pulseiras, suco detox, tapetes, cangas, petisqueiras, palha italiana, cocada e quebra-queixo, tatuagens de rena, entre outras coisas.
Saiba mais: POUSADA BAHIA BONITA
Desta vez as opções de restaurante em Trancoso foram o Rabanete, o Cantinho Doce (que disseram ter uma imperdível farofa de banana, que não achei nada de mais) e o Chumichurri (que é uma churrascaria - porque chega uma hora que de tanto comer peixes, bobós e moquecas, parece que tá faltando sangue nas veias.)
Saiba mais: RESTAURANTE RABANETE
Saiba mais: CANTINHO DOCE
Saiba mais: CHIMICHURRI
E assim foram nossos dias em mais esta visita a Trancoso: clube de praia de dia e Quadrado de noite. Uma estadia tranquila afinal, é um lugar já bastante conhecido por nós, o que diminui bem aquela inquietação de ficar conhecendo tudo em pouco tempo.
No último dia, ainda conseguimos encaixar uma visita ao centro de artesanato dos índios Pataxó, na praia da Coroa Vermelha, entre Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro, para comprar alguns itens para casa. Que é relativamente perto do aeroporto de porto seguro (cerca de 18km).
Acredito que está terceira viagem a Trancoso encerra um capitulo da nossa relação com a Costa do Descobrimento, pelo menos por algum tempo. Apesar de toda a beleza e do charme de certos lugares, é hora de buscar novos destinos, novos horizontes e novas histórias.
Obrigado por ler até aqui!
SAIBA MAIS: TRANCOSO HOUSE BOUTIQUE POUSADA
Sobre o Quadrado, não há muito mais o que falar, além do que já disse em outros textos deste blog (vide abaixo).
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O DESCOBRIMENTO DO BRASIL - QUADRADO MÁGICO
O que fizemos de diferente é que, pelo fato de estarmos hospedados mais perto do Quadrado do que da praia. Passamos o dia em clubes de praia.
No primeiro dia escolhemos o Casa Club Trancoso Beach Club. Passamos uma parte do dia lá. O atendimento é apenas razoável e não tinha uma vibe muito boa. Pelo menos naquele dia.
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Já nos outros dias preferimos não arriscar e optamos pelo clube de praia da Pousada Bahia Bonita que já conhecíamos que tem uma ótima estrutura e um atendimento excelente E o melhor, pagando apenas pelo que consumir. Aliás, é de lá o melhor Ceviche que já provei na vida. Uma característica dessas praias mais badaladinhas de Trancoso é o desfile de vendedores ambulantes que passam o tempo todo oferecendo passeio a cavalo, brincos, colares e pulseiras, suco detox, tapetes, cangas, petisqueiras, palha italiana, cocada e quebra-queixo, tatuagens de rena, entre outras coisas.
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Desta vez as opções de restaurante em Trancoso foram o Rabanete, o Cantinho Doce (que disseram ter uma imperdível farofa de banana, que não achei nada de mais) e o Chumichurri (que é uma churrascaria - porque chega uma hora que de tanto comer peixes, bobós e moquecas, parece que tá faltando sangue nas veias.)
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E assim foram nossos dias em mais esta visita a Trancoso: clube de praia de dia e Quadrado de noite. Uma estadia tranquila afinal, é um lugar já bastante conhecido por nós, o que diminui bem aquela inquietação de ficar conhecendo tudo em pouco tempo.
No último dia, ainda conseguimos encaixar uma visita ao centro de artesanato dos índios Pataxó, na praia da Coroa Vermelha, entre Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro, para comprar alguns itens para casa. Que é relativamente perto do aeroporto de porto seguro (cerca de 18km).
Acredito que está terceira viagem a Trancoso encerra um capitulo da nossa relação com a Costa do Descobrimento, pelo menos por algum tempo. Apesar de toda a beleza e do charme de certos lugares, é hora de buscar novos destinos, novos horizontes e novas histórias.
Obrigado por ler até aqui!
Até a próxima!
Fabior
Trilha sonora sugerida:
