Pontos Cegos da Vida


Eu caminhava de coração aberto
Sem saber dos tropeços da vida
Eu confiava de olhos fechados
Enquanto a armadilha era criada

Nos pontos cegos da amizade
Se escondem os piores fantasmas
E do lado de dentro dos muros
Se escondem os piores ladrões

Mas não importa o que aconteça
No fim do dia, o sol sempre se põe
E sozinho, pratico esquecimento,
Enterrando fatos e limpando as mãos
Num retalho de sugestões demoníacas

À margem do precipício
Estão as escolhas mais difíceis
Recuar, quebrado, porém, vivo
Ou avançar e conhecer a morte

Do poço de argumentos imundos do capeta
Vem a água que brinda o embuste
E a solidão do abraço da perfídia
Vem perfumada com palavras agradáveis

No passado, raiva. No futuro, medo.
Hoje, valores mercáveis, falta de decoro
E uma visão amputada de consciência

E não tem mais nada, baby blue.

Obrigado por ler até aqui!
Até a próxima!

Trilha sonora sugerida:


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