A Badminton Café acabou? É o que parece!
Foram aproximadamente quatro anos de muitos ensaios (algo em torno de 113 aproximadamente), muita descontração, muita música e um canal no YouTube com cerca de 35 vídeos.
No total, a banda teve sete integrantes e chegou a gravar duas músicas autorais que nunca foram finalizadas. Para ser mais exato, há uma prévia de uma delas que possui inclusive vídeo clipe e que talvez eu acabe disponibilizando no futuro.
É o que ficou de lembrança.
Rodamos vários estúdios do Tatuapé (e também várias padarias). De acordo com minhas anotações e com o auxilio da Linha do Tempo do santo Google, foram:
52 ensaios no estúdio 161,
45 ensaios no estúdio 51,
6 ensaios no estúdio JPL (que passou a trabalhar apenas com, gravações),
5 ensaios no estúdio Rock Together (que fechou),
1 ensaio no estúdio Antonio´s (que fechou),
1 ensaio do estúdio Taberna (que fechou),
1 ensaio no estúdio Indústria,
1 ensaio no estúdio Armazém,
1 ensaio no estúdio Atalaia (que fechou).
O nosso primeiro ensaio foi em 28/09/2016 no estúdio Atalaia, uma sala de ensaio bem simples na rua Cantagalo (Tatuapé) e o último em 26/02/2020 no estúdio 51, do músico, produtor e amigo Rogério Sope.
No dia 08/03/2020 perdi meu pai, em decorrência de problemas cardíacos. Uma semana depois, em 16/03/2020, foi decretada a quarentena no Brasil.
1 ensaio no estúdio Antonio´s (que fechou),
1 ensaio do estúdio Taberna (que fechou),
1 ensaio no estúdio Indústria,
1 ensaio no estúdio Armazém,
1 ensaio no estúdio Atalaia (que fechou).
O nosso primeiro ensaio foi em 28/09/2016 no estúdio Atalaia, uma sala de ensaio bem simples na rua Cantagalo (Tatuapé) e o último em 26/02/2020 no estúdio 51, do músico, produtor e amigo Rogério Sope.
No dia 08/03/2020 perdi meu pai, em decorrência de problemas cardíacos. Uma semana depois, em 16/03/2020, foi decretada a quarentena no Brasil.
O mundo ganhava contornos sombrios com a chegada da COVID19.
Mas antes mesmo da chegada da pandemia, a banda já havia vivido outros dramas familiares por motivo de doenças e/ou falecimentos. Vivemos também um pedido de casamento em pleno ensaio. Conhecemos pessoas interessantes, comemos, bebemos e trocamos muitas ideias.
Mas não era sério. Nem era para ser. Não havia grandes pretensões artísticas além de gravar uma ou outra coisa com uma qualidade legal e botar no YouTube para mostrar para os amigos. Era, sim, um tipo de Happy Hour. Só que a música ao vivo era a gente mesmo que fazia, havia café no lugar de álcool e não era raro a presença de crianças nos ensaios. Um dia alguém disse que éramos mais "caretas" que uma banda gospel. Talvez fosse verdade, afinal.
Durante a pandemia, chegamos até a gravar uma música naquele estilo "cada um na sua casa". Era tendência naquele período de isolamento e é este vídeo que usarei como "Trilha sonora sugerida" ao final deste texto.
A questão é que, mesmo depois de dois anos de quarentena (de 16 Março de 2020 à 16 de Março de 2022), quando as coisas começaram a voltar à uma certa normalidade, não houve mais oportunidades de retomar os nossos encontros semanais. O termo correto para isso é: Incompatibilidade de Agendas. Apesar de várias conversas sobre um possível retorno, não foi possível encontrar um horário que funcionasse para todos.
Mas não foi um fim declarado oficialmente. Ninguém disse que a banda acabou (até agora). Ninguém disse que estava saindo da banda. E também não acho que banda tenha sido mais uma vítima da COVID. Pelo contrário, a vida e não a morte, chutou a Badminton Café para escanteio. Aconteceu em dois anos o que acontece normalmente na vida. As pessoas mudam de emprego, conquistam outras oportunidades, se casam, tem filhos, passam a ter outras prioridades ou simplesmente vivem momentos pessoais incompatíveis com uma atividade musical que não traz nenhum retorno financeiro. É normal. A vida é assim.
Foi quase como o esporte que deu origem ao nome da banda. É legal durante as olimpíadas, quando rola alguma medalha, depois vai sendo esquecido aos poucos. Felizmente, a gente durou um pouco mais do que a fama dos medalhistas de Badminton.
A Badminton Café marcou um período, uma época e, ao que parece, esse tempo passou. O que vier pela frente, em termos musicais (se é que algo virá), será novo, diferente. Simplesmente porque, depois desse hiato, nós estamos diferentes e vivemos momentos pessoais diferentes. Provavelmente teremos ideias e pensamentos diferentes. Quem sabe até tocaremos com pessoas diferentes. É assim também na vida.
E é pensando nisso e por respeito e consideração à este tempo super legal que passamos juntos e nos divertimos que, mesmo que um dia possamos voltar a nos reunir, talvez até com outras pessoas, tocando músicas diferentes (ou não), que seja sob um novo nome.
O que produzimos juntos está aí. Disponível para ser visto e relembrado a qualquer momento. É também este o motivo pelo qual sempre incentivei essa coisa de gravar. O tempo passa rápido, pessoas e situações também. O que é bom, de alguma forma, deve ficar registrado para a posteridade. Hoje em dia há meios acessíveis para isso. É só fazer.
Aos amigos da Badminton, obrigado por este tempo.
Espero vê-los sempre com saúde e me juntar a vocês novamente em breve. Se não for como Badminton, que seja apenas para o Café.
Mas antes mesmo da chegada da pandemia, a banda já havia vivido outros dramas familiares por motivo de doenças e/ou falecimentos. Vivemos também um pedido de casamento em pleno ensaio. Conhecemos pessoas interessantes, comemos, bebemos e trocamos muitas ideias.
Mas não era sério. Nem era para ser. Não havia grandes pretensões artísticas além de gravar uma ou outra coisa com uma qualidade legal e botar no YouTube para mostrar para os amigos. Era, sim, um tipo de Happy Hour. Só que a música ao vivo era a gente mesmo que fazia, havia café no lugar de álcool e não era raro a presença de crianças nos ensaios. Um dia alguém disse que éramos mais "caretas" que uma banda gospel. Talvez fosse verdade, afinal.
Durante a pandemia, chegamos até a gravar uma música naquele estilo "cada um na sua casa". Era tendência naquele período de isolamento e é este vídeo que usarei como "Trilha sonora sugerida" ao final deste texto.
A questão é que, mesmo depois de dois anos de quarentena (de 16 Março de 2020 à 16 de Março de 2022), quando as coisas começaram a voltar à uma certa normalidade, não houve mais oportunidades de retomar os nossos encontros semanais. O termo correto para isso é: Incompatibilidade de Agendas. Apesar de várias conversas sobre um possível retorno, não foi possível encontrar um horário que funcionasse para todos.
Mas não foi um fim declarado oficialmente. Ninguém disse que a banda acabou (até agora). Ninguém disse que estava saindo da banda. E também não acho que banda tenha sido mais uma vítima da COVID. Pelo contrário, a vida e não a morte, chutou a Badminton Café para escanteio. Aconteceu em dois anos o que acontece normalmente na vida. As pessoas mudam de emprego, conquistam outras oportunidades, se casam, tem filhos, passam a ter outras prioridades ou simplesmente vivem momentos pessoais incompatíveis com uma atividade musical que não traz nenhum retorno financeiro. É normal. A vida é assim.
Foi quase como o esporte que deu origem ao nome da banda. É legal durante as olimpíadas, quando rola alguma medalha, depois vai sendo esquecido aos poucos. Felizmente, a gente durou um pouco mais do que a fama dos medalhistas de Badminton.
A Badminton Café marcou um período, uma época e, ao que parece, esse tempo passou. O que vier pela frente, em termos musicais (se é que algo virá), será novo, diferente. Simplesmente porque, depois desse hiato, nós estamos diferentes e vivemos momentos pessoais diferentes. Provavelmente teremos ideias e pensamentos diferentes. Quem sabe até tocaremos com pessoas diferentes. É assim também na vida.
E é pensando nisso e por respeito e consideração à este tempo super legal que passamos juntos e nos divertimos que, mesmo que um dia possamos voltar a nos reunir, talvez até com outras pessoas, tocando músicas diferentes (ou não), que seja sob um novo nome.
O que produzimos juntos está aí. Disponível para ser visto e relembrado a qualquer momento. É também este o motivo pelo qual sempre incentivei essa coisa de gravar. O tempo passa rápido, pessoas e situações também. O que é bom, de alguma forma, deve ficar registrado para a posteridade. Hoje em dia há meios acessíveis para isso. É só fazer.
Aos amigos da Badminton, obrigado por este tempo.
Espero vê-los sempre com saúde e me juntar a vocês novamente em breve. Se não for como Badminton, que seja apenas para o Café.
O texto que conta a história da formação da Badminton pode ser lido AQUI.
Obrigado por ler até aqui
Até a próxima
Fabior
Trilha sonora sugerida.
Obrigado por ler até aqui
Até a próxima
Fabior
Trilha sonora sugerida.
