Vitrine de Falsas Virtudes


Encontram-se à beira do caminho

Os cínicos, soberanos em seu espírito de plástico

Evocando um cardápio de convicções instantâneas

Entronizados, autoridades porta-vozes dos mortos.

 

Debruçados estão à beira do abismo

Os mortos, levando consigo o passado

De suas palavras e acordos, apontam meias verdades

E em seu louvor confeccionam mentiras inteiras.

 

Ludibriado, à beira do colapso

Pagando o resgate de um cativeiro existencial

Busco resguardar minha dignidade

E dizer “Não!” à realidade suja e exaustiva.

 

A verdade, à beira da morte, sucumbe 

Como a primeira vítima de uma guerra de palavras

E se em cada tempo se buscam novos consensos

Faz tempo que o tempo deixou de ser justo.

 

Obrigado por ler até aqui! ,

Até a próxima!

Fabior

 

Trilha sonora recomendada:

 

Postagem Anterior Próxima Postagem

Formulário de contato